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# Index
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@. Installation-and-Execution-of-Fenrir @. First-Steps-With-Fenrir @. Knowing-the-Computer@. First-Steps-With-Fenrir @. Operating-System @. Archiving @. Check-Directory @. Create-File @. Change-Directory @. Create-Directory @. Install-Packages @. Introduction-to-Irssi @. Messaging-With-Irssi @. Edition-With-Nano @. Nano-Navigation @. View-File-Content @. Using-Wget @. Play-Music-and-Video @. Using-Find @. Introduction-to-Markdown @. Emphasis-of-Texts @. Links-on-Markdown @. Convert-to-Markdown @. Manipulate-Files @. Compression-With-Tar @. Compression-With-Zip @. Using-Grep @. Protocols @. Servers @. Using-Rsync @. Using-SSH @. Using-Diff @. Introduction-to-Mutt @. Contact-List @. Lists-in-Markdown @. Footnotes @. Using-SFTP @. Using-Touch @. Advanced-Package-Management-Options @. Using-Alias @. Permissions @. Assign-Permission @. Change-File-Owner @. Introduction-to-Partitions @. File-System @. Identifying-Disks-and-Partitions @. Disk-Formatting @. Introduction-to-git @. Git-Configuration @. Cloning-and-Adding-Files @. Commit-Pull-and-Push @. Using-Screen @. Using-Sha1Sum @. Custom-Mutt-Shortcuts @. Configure-Fenrir-From-The-Settings-File @. Configure-Fenrir-From-The-Command-Line
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@ -0,0 +1,35 @@
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# Compactação e Descompactação
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## Compactação e Descompactação Com Tar
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Agora, veremos como trabalhar com compactação e descompactação com um padrão de compressão bastante popular no Linux, o "Tar". Vale notar que o "tar" sozinho não serve para compactar arquivos. Ele apenas os empacota, afim de facilitar a transferência. Portanto, utilizaremos o "tar" em conjunto com o "zip", o primeiro empacota e o segundo compacta.
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## Compactação
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Para compactar o diretório Documentos, utilizamos o seguinte comando:
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* tar -cz Documentos > doc.tar.gz* O parâmetro "-cz" indica que o arquivo "tar" será criado (-c), e será compactado pelo "zip" (-z) usando redirecionamento, representado pelo sinal de maior (>). Observação: O "tar" já é automaticamente recursivo.
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## Descompactação
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Para descompactar o arquivo ".tar.gz" que foi criado, usamos o seguinte comando: *tar -xz < doc.tar.gz* Perceba que há apenas duas diferenças em relação ao comando de compactação, a presença de "-x" de "extract", para extrair os arquivos e a direção do redirecionamento, representada pelo sinal de menor (<), que agora em vez de indicar saída de dados, indica entrada de dados.
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## Eliminando o Redirecionamento
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Trabalhar com redirecionamento não é uma boa ideia. Para resolver isso, o "tar" possui o parâmetro "-f". Exemplo: *tar -czf doc.tar.gz Documentos/* Desse modo, primeiro temos o nome do arquivo a ser gerado, e depois o diretório a compactar.
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Para descompactar, usamos o comando a seguir: *tar -xzf doc.tar.gz*
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O "tar" não é verborrágico por padrão, como o "zip". Mas se quiser exibir as informações, basta usar o parâmetro "-v". Exemplo: *tar -vxzf doc.tar.gz*
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### Exercícios
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1. Escolha um diretório para compactar e vá até seu diretório pai.
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2. Compacte o diretório usando o "tar" com redirecionamento e exiba as informações na tela.
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3. Remova o diretório e descompacte o arquivo com redirecionamento.
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4. Remova o arquivo anterior e compacte o diretório sem redirecionamento.
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5. Remova novamente o diretório e descompacte sem redirecionamento.
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# Compactação e Descompactação
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## Compactação e Descompactação com zip
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O Linux, por padrão, possui vários utilitários de compressão de arquivos. Compactar arquivos e diretórios é uma boa prática para realização de "backups". Veremos alguns comandos de compressão, começando pelo zip.
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Vamos compactar o diretório Documentos criado anteriormente. Ele possui atualmente dois arquivos de texto, dados e teste. Dentro do diretório, primeiramente devemos usar o comando: *cd ..* Para voltar ao diretório pai. Para compactar um arquivo com o zip, é necessário adicionar o parâmetro "-r", caso contrário o arquivo compactado terá apenas um diretório vazio. O comando é composto pelo zip, seu parâmetro de recursividade, o nome do arquivo zip que pretende gerar, e, por último, o diretório a ser compactado no arquivo. Exemplo: *zip -r doc.zip Documentos/* O arquivo compactado doc.zip será gerado. Será exibido cada arquivo adicionado no arquivo compactado.
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Se quiser verificar o conteúdo do arquivo compactado, pode usar o comando: *unzip -l doc.zip*
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Para descompactar o arquivo, use o seguinte comando: *unzip doc.zip*
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Se o arquivo for descompactado no mesmo local e o diretório ainda existir, seu conteúdo será sobrescrito. Experimente remover o diretório anteriormente compactado antes de descompactar o arquivo gerado. Lembre-se de usar o comando: *ls* para verificar os resultados.
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Os comandos: *zip* e *unzip* são muito verborrágicos, ou seja, imprimem muita informação na tela. Se preferir ocultar essas mensagens, utilize o parâmetro "-q". Exemplos: *zip -rq doc.zip Documentos/* *unzip -q doc.zip* No caso do "zip", os parâmetros "-q" e "-r" podem ficar juntos, formando "-rq".
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### Exercícios
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1. Escolha um diretório para compactar. A partir dele, volte para o diretório pai.
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2. Compacte o diretório com todo o seu conteúdo.
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3. Verifique o conteúdo do arquivo compactado.
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4. Apague o diretório e descompacte o arquivo gerado.
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5. Utilize o parâmetro e oculte as mensagens da tela.
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# Conceitos Básicos
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## Conceito de Arquivo e Diretório
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## Arquivo
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Um arquivo é um recurso computacional para armazenar informações. O arquivo é durável, ou seja, continua disponível para a utilização mesmo após os programas em execução terem sido finalizados Arquivos de computador são o equivalente moderno dos documentos em papel, que tradicionalmente são armazenados em arquivos de escritórios e bibliotecas, sendo essa a origem do termo. O arquivo possui alguns dados que o identificam: Nome do arquivo: Damos ao criar um arquivo novo. Tamanho: O espaço que ele ocupa na mídia de armazenamento do computador. Extenção: Indica quais os programas podem abrir, ler e gravar no arquivo. A questão de extenção varia por sistema operacional, já que ele é o responsável por implementar o sistema de arquivos. O Linux, por exemplo, não se importa com a extenção do arquivo, deixando a responsabilidade de interpretá-lo corretamente para o programa que o abrir.
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## Diretório
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O diretório (também chamado de pasta), é considerado um grande arquivo, já que armazena várias informações. Armazena outros diretórios (subdiretórios, já que estão dentro de outro diretório) e arquivos. É uma maneira eficiente de organizar e separar as informações no computador. No Linux, o diretório principal é o "/", também conhecido como "root" ou raiz. Todos os outros subdiretórios e arquivos ficam dentro dele. Possui também um nome e tamanho, o tipo é "diretório".
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### Exercícios
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1. O que é um arquivo?
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2. Qual a origem do termo "arquivo"?
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3. Por que o diretório pode ser considerado como um tipo de arquivo?
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4. Cite um exemplo de sistema operacional que se importe com a extenção de cada arquivo.
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# Conceitos Básicos
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## Conhecendo o Computador
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O computador é uma máquina capaz de realizar qualquer tipo de computação, ou seja, processar e armazenar informações, realizar cálculos, dos básicos aos científicos, desenho, tratamento de imagens, entretenimento e cultura. Os computadores pessoais e laptops são os aparelhos mais populares quando nos referimos a computador, mas robôs, smartphones (celulares inteligentes) e câmeras também são bons exemplos.
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## Parte Física e Lógica
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O computador possui o hardware (parte física) e software (parte lógica. Os hardwares são todos os componentes físicos da máquina: Processador, memória, HD, teclado, caixas de som, etc. Os softwares são os programas instalados que fazem a máquina funcionar e executar tarefas específicas: O sistema operacional, o mais importante de todos, pois é ele que gerencia todos os outros programas e recursos do computador, reprodutor de áudio e vídeo, editor de textos, etc.
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## Principais Componentes Físicos
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É importante ressaltar que um computador é composto por dois tipos de dispositivos físicos: Dispositivos de entrada (input em inglês) e saída (output). Dispositivos de entrada: Responsáveis pela comunicação do homem com a máquina. Exemplos: Teclado, microfone e scanner. Dispositivos de saída: Responsáveis pela comunicação da máquina com o homem. Exemplos: Monitor de vídeo, caixas de som e impressora.
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## CPU
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CPU é a sigla em inglês de "Central Processing unit" (Unidade Central de Processamento). É o processador do computador, o componente responsável por realizar cálculos e processar informações. A velocidade do seu computador está diretamente ligada à velocidade desse componente.
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## RAM
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RAM é a sigla em inglês de "Random Access Memory" (Memória de Acesso Aleatório). Ela não armazena informações de forma permanente, é apenas um espaço de trabalho temporário. Por exemplo, quando você executa um programa, as informações necessárias ficam na memória RAM, e quando o programa deixa de ser utilizado, as informações referentes a ele são apagadas. Quando o computador é desligado, se ainda existir alguma informação na RAM, esta é apagada.
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## HD
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HD é a sigla em inglês de "Hard Disk" (Disco Rígido). É a memória permanente do computador, onde ficam armazenados o sistema operacional, programas e todos os arquivos pessoais do usuário. Não se apaga ao desligar o computador.
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### Exercícios
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1. Cite outros dois exemplos de dispositivos de entrada de dados.
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2. Cite outros dois exemplos de dispositivos de saída de dados.
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3. Cite dois exemplos de equipamentos que podem ser considerados como computadores.
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4. Conhecendo os dispositivos de entrada e saída em um computador convencional, quais são os dispositivos de entrada e saída de dados em um celular?
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5. Cite três exemplos de dispositivos de armazenamento de dados de forma permanente.
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# Conceitos
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## Permissões
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As permissões são usadas para definir quem pode acessar determinados arquivos ou diretórios, assim mantendo segurança e organização em seu sistema. Cada arquivo ou diretório tem três permissões: (Usuário Dono) proprietário do arquivo, (Grupo Dono) um grupo com vários usuários e (Outros) outros usuários em geral. O comando "ls -l" mostra uma listagem detalhada com todas as permissões dos arquivos e diretórios no diretório corrente, onde: r: Representa leitura. w: Representa gravação. x: Representa execução Como as permissões são divididas em três, aparece da seguinte forma: (rwx)(rwx)(rwx) Nesse exemplo, o dono, o grupo e os demais usuários tem permissão de ler, gravar e executar. É possível definir as permissões por meio de letras ou números, mas será explicado em outra lição.
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### Exercícios
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1. Qual a finalidade do uso de permissões?
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2. Como as permissões são divididas e para quais tipos de usuários?
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3. O que representam as letras "rwx"?
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# Conceitos Básicos
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## Protocolo
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Protocolo é um termo muito comum na informática. Mesmo que não pareça, seu significado é simples. O protocolo estabelece um padrão de comunicação, ou seja, regras para que dois programas diferentes consigam trocar informações. É como um idioma para o ser humano. Para que duas pessoas de países diferentes consigam se comunicar, é preciso que ambas conheçam um idioma (protocolo) em comum, caso contrário não é possível compreender um ao outro. O protocolo segue o mesmo raciocínio. Abaixo serão listados os protocolos mais comuns.
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## HTTP
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HTTP é a sigla em inglês de "HyperText Transfer Protocol" (Protocolo de Transferência de Hipertexto). É utilizado para exibir páginas HTML, os sites. Por isso todo endereço de site começa em: http:// e logo depois vem o endereço. É o HTTP que se comunica com o servidor para exibir a página que queremos acessar.
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## IP
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IP é a sigla em inglês de "Internet Protocol" (Protocolo de Internet). É uma identificação única para cada computador conectado. Pode ser comparado a um documento de identidade, por exemplo. O HTTP, como foi visto acima, depende do IP, pois é preciso saber qual a identificação da sua máquina e do servidor para estabelecer a comunicação
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## TCP.
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TCP é a sigla em inglês de "Transmission Control Protocol" (Protocolo de Controle de Transmição). Ele é o principal protocolo para enviar e receber informações, já que é o protocolo de controle de transmição. A maioria dos outros protocolos dependem do TCP.
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## SMTP
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SMTP é a sigla em inglês de "Simple Mail Transfer Protocol " (Protocolo de Transferência de Correio Simples). Esse protocolo é responsável por enviar e-mails na Internet.
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## POP3
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POP3 é a sigla em inglês de "Post Office Protocol" (Protocolo de Correios). O 3 refere-se apenas à versão do POP. É utilizado para receber os e-mails do servidor de e-mail para seu computador.
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## IRC
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IRC é a sigla em inglês de "Internet Relay Chat". É um protocolo de comunicação na Internet, utilizado principalmente como bate-papo (chat).
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## SSH
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SSH é a sigla em inglês de "Segure Shell" (Shell Seguro). Esse protocolo fornece um canal seguro para enviar e receber informações, principalmente quando se está conectado a uma rede insegura.
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### Exercícios
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1. Por que o protocolo pode ser comparado a um idioma?
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2. Cite outro protocolo para recebimento de e-mails.
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3. Conhece algum outro protocolo que não foi mencionado acima? Qual? Para que serve?
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# Conceitos Básicos
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## Servidor
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Um servidor é um computador ou um programa que oferece serviços a uma rede, que é chamada de cliente, por ser ela a solicitar os serviços. Esses serviços podem ser variados, como arquivos e e-mail, por exemplo. Essa arquitetura é conhecida como cliente-servidor. Geralmente é usada em redes de médio e grande porte, onde há várias máquinas, ou em redes onde a segurança é extremamente importante. O termo servidor é geralmente aplicado a um computador completo, mas pode ser simplesmente um programa ou parte dele que oferece serviços. O servidor pode servir a vários clientes, e um cliente pode solicitar serviços a vários servidores.
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### Exercícios
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1. O que é um servidor?
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2. Cite três exemplos de serviços que podem ser oferecidos por um servidor.
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@ -0,0 +1,13 @@
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# Conceitos Básicos
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## Sistema Operacional
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O sistema operacional é o programa (software) mais importante do computador. É através dele que conseguimos executar tarefas no computador, ou seja, é o meio de comunicação entre o usuário e a máquina. Ele organiza gerencia todos os outros programas que você instalar no computador e também gerencia os recursos físicos (hardware). Existem vários sistemas operacionais, cada um com suas próprias características, vantagens e desvantagens. Alguns exemplos: Linux, Mac OS, Windows, etc. O próprio Linux possui várias distribuições diferentes (também conhecidas como distros). Cada uma surgiu com objetivos e características específicas. Alguns exemplos são: Ubuntu, Fedora, Debian, etc.
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1. O que é um sistema operacional?
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2. Cite exemplos de outras distros do Linux.
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3. Cite exemplos de outros sistemas operacionais.
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4. Quais são os sistemas operacionais mais populares para celulares?
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@ -0,0 +1,19 @@
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# Discos e Partições
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## Formatação de Disco
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Formatar um disco é útil em várias situações: Quando for necessário reinstalar o sistema operacional, ou quando for preciso utilizar outro sistema de arquivos. Para isso, será usado o programa mkfs. O mkfs torna fácil formatar drives de vários tipos no Linux, tais como pendrives, cartões de memória, HDs, SSDs, etc. O aplicativo permite várias opções e parâmetros de uso, que lhe conferem grande versatilidade para realizar a tarefa. Observação: É importante ser cuidadoso. Não é possível desfazer a formatação depois. Portanto, tenha sempre a certeza de que está formatando o drive certo.
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## Como Formatar
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Para formatar um pendrive, localizado em /dev/sdc1, por exemplo, deve-se primeiro desmontar o dispositivo com o comando: *sudo umount /dev/sdc1* Agora já é possível criar um sistema de arquivos nele. O comando a seguir formata e apaga todo o conteúdo do dispositivo e cria um sistema de arquivos ext3 nele: *sudo mkfs -t ext3 -l pendrive -I /dev/sdc1* Se você não especificar o sistema de arquivos a ser construído no dispositivo, o mkfs vai usar o ext2 como padrão. Os parâmetros usados tem o seguinte significado: -t: Tipo de sistema de arquivos. -n: Nome que será dado ao novo disco formatado.
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Para usar o novo disco, é preciso montá-lo com o seguinte comando: mount /dev/sdc1 /mnt -t ext3
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### Exercícios
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1. Utilize uma unidade de armazenamento vazia, como um pendrive, por exemplo, e formate.
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2. Configure o sistema de arquivos ext4.
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3. Utilize a unidade formatada para armazenar conteúdo.
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@ -0,0 +1,15 @@
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# Discos e Partições
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## Identificação de Discos e Partições
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No Linux, os dispositivos existentes em seu computador (como discos rígidos, pen-drives, tela, portas de impressora, modem, etc.,) são identificados por um arquivo referente a este dispositivo no diretório "/dev". A identificação é feita da seguinte forma: Diretório: Local onde são armazenados os dispositivos existentes. Sigla: Identifica o tipo de disco (sd: SATA/SCSI, hd: IDE, fd: Disquete, etc.). Letra: Identifica o disco rígido (A: 1º, B: 2º, etc.). Número: Identifica o número da partição no disco rígido. Veja alguns exemplos: /dev/fd0: Primeira unidade de disquetes. /dev/sda: Primeiro disco rígido SATA ou SCSI. /dev/sda1: Primeira partição do primeiro disco rígido SATA ou SCSI. /dev/sr0: Primeiro CD-ROM SATA ou SCSI. /dev/hda: Primeiro disco rígido IDE. /dev/hda1: Primeira partição do primeiro disco rígido IDE. Caso utilize pen-drives, memória flash, as unidades serão detectadas como sdc, sdd, e assim por diante.
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### Exercícios
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1. Como os discos e partições são identificados no Linux?
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2. Como seria identificada a segunda partição do segundo disco rígido SATA?
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3. Como seria identificado um pen-drive?
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4. Como seria identificada a terceira partição do primeiro disco rígido IDE?
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@ -0,0 +1,15 @@
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# Discos e Partições
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## Introdução a Partições
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Partições são divisões existentes no disco rígido que marcam onde começa e onde termina um sistema de arquivos. As partições nos permitem usar mais de um sistema operacional no mesmo computador, ou dividir o disco rígido em uma ou mais partes para ser usado por um único sistema operacional. Para gravar os dados, o disco rígido deve ser primeiro particionado, e depois a partição deve ser formatada. Após criada e formatada, a partição será automaticamente identificada como um dispositivo no diretório "/dev", e deve ser montada para permitir seu uso. Uma partição de disco não interfere em outras partições existentes. Para particionar o disco, é necessário um programa de particionamento. Os mais comuns são: "fdisk", "cfdisk", e "Disk Druid". Observação: Quando se apaga uma partição, você estará apagando TODOS os arquivos existentes nela!
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### Exercícios
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1. O que é uma partição?
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2. Quais as finalidades de uma partição?
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3. Onde as partições são identificadas no sistema?
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4. Quais os programas de particionamento de disco mais comuns no Linux?
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@ -0,0 +1,15 @@
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# Discos e Partições
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## Sistema de Arquivos
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Um sistema de arquivos é um conjunto de estruturas lógicas e de rotinas, que permitem ao sistema operacional controlar o acesso ao disco rígido. O sistema de arquivos é criado durante a "formatação" da partição de disco. Após a formatação, toda a estrutura para leitura/gravação/permissões de arquivos e diretórios pelo sistema operacional estará pronta para ser usada. Normalmente este passo é feito durante a instalação de sua distribuição GNU/Linux. Cada sistema de arquivos tem uma característica em particular, mas seu propósito é o mesmo: Oferecer ao sistema operacional a estrutura necessária para ler/gravar os arquivos/diretórios. Abaixo segue alguns exemplos de sistemas de arquivos existentes: Ext2: Usado em partições Linux Nativas para o armazenamento de arquivos. Ext3: Este sistema de arquivos possui melhorias em relação ao ext2, como destaque o recurso de journaling e suporte a arquivos de até 16Gb. Ele também é totalmente compatível com o ext2 em estrutura. O journal mantém um log de todas as operações no sistema de arquivos, caso aconteça uma queda de energia elétrica (ou qualquer outra anormalidade que interrompa o funcionamento do sistema), o comando "fsck" verifica o sistema de arquivos no ponto em que estava quando houve a interrupção, evitando a demora para checar todo um sistema de arquivos (que pode levar minutos em sistemas de arquivos muito grandes). FAT32: Usado no DOS e oferece suporte a discos de até 2 Terabytes. Não possui suporte a permissões e journaling. NTFS: Formato nativo de discos de sistemas operacionais Windows XP e superiores. Possui suporte a permissões de acesso e compactação nativa.
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### Exercícios
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1. O que é um sistema de arquivos?
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2. Qual o objetivo do sistema de arquivos?
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3. Quando o sistema de arquivos é criado?
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4. Cite outros exemplos de sistemas de arquivos.
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@ -0,0 +1,16 @@
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# Configurações via Arquivo de Configuração
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É possível alterar e personalizar as configurações do leitor de tela a partir de um arquivo de configuração. O arquivo é: */etc/fenrir/settings/settings.conf* A sintaxe dos comandos de configuração não são complexas, e o arquivo está dividido em quatro partes:
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* Sessões: Uma sessão é um grupo de configurações. Geralmente está entre colchetes, como no exemplo: [sound]. Essa seria uma sessão de configurações de som.
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* Configurações: São as configurações permitidas dentro de cada sessão. Geralmente são antecedidas por uma linha de comentário, explicando a configuração, e logo depois vem uma configuração com seu valor. Exemplo: driver=genericDriver. Essa configuração define um driver de som.
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* Valores: São os valores que uma determinada configuração pode assumir. O valor fica sempre depois do sinal de igualdade. Como no exemplo acima, o nome do driver de som é o valor que a configuração driver recebeu.
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* Comentários: São úteis para explicitar e detalhar as configurações e valores no arquivo. Toda linha iniciada pelo símbolo "#" é um comentário, e, portanto, desconsiderada pelo sistema.
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### Exercícios
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1. Abra o arquivo de configurações e localize uma sessão.
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2. Analise as configurações e escolha uma para alterar o valor.
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3. Comente a alteração feita no arquivo.
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@ -0,0 +1,9 @@
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# Configurações do Fenrir via Linha de Comando
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O Fenrir permite que você altere configurações sem acessar diretamente o arquivo de configurações, bastando digitar a alteração no terminal. A sintaxe da configuração é a seguinte: *fenrir -o "sessão#configuração=valor"* No exemplo a seguir, o driver de som será alterado: *fenrir -o "sound#driver=gstreamerDriver* Observação: É possível escrever vários comandos seguidos, basta colocar um ponto e vírgula ";" ao fim de cada comando. No exemplo a seguir, o driver de som será alterado e o braille desabilitado: *fenrir -o "sound#driver=gstreamerDriver;braille#enabled=False"*
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### Exercícios
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1. Altere uma configuração única do Fenrir.
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2. Altere três configurações na mesma linha.
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@ -0,0 +1,23 @@
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# Instalação e Execução
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O Fenrir é um moderno leitor de tela feito para a linha de comando. Com ele, você poderá usar seu sistema com total acessibilidade.
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## Executando Sem Instalação
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Esse é um ponto muito interessante. Você pode executar o leitor de tela mesmo sem instalar, para isso você deve ter permissão de administrador e usar o comando: *src/fenrir/fenrir* Assim, é possível saber se tudo está funcionando bem.
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## Iniciando
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Com o leitor de tela instalado, use o comando: *systemctl start fenrir* para executar o Fenrir. Você também pode querer que o Fenrir comece a falar logo que o sistema inicie. Para isso, digite: *systemctl enable fenrir*
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## Sobre os Comandos
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A maioria dos comandos do Fenrir são acompanhados da "Tecla Fenrir", a tecla "Insert" do seu teclado. Para conhecer mais o leitor de tela, utilize: *Tecla Fenrir + H* para entrar no modo de ajuda.
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### Exercícios
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1. No seu terminal, execute o leitor de tela sem instalação.
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2. Habilite o leitor de tela para iniciar junto com o sistema.
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3. Entre no modo de ajuda e explore os recursos do leitor de tela.
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@ -0,0 +1,15 @@
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# Primeiros Passos
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Após instalar e configurar o leitor de tela, é hora de conhecer os principais atalhos: Tecla Fenrir + Alt + Seta Acima: Aumenta o volume do sistema. Tecla Fenrir + Alt + Seta Abaixo: Diminui o volume do sistema. Tecla Fenrir + Seta Acima: Aumenta o volume da Fala. Tecla Fenrir + Seta Abaixo: Diminui o volume da fala. Tecla Fenrir + Seta Direita: Aumenta a velocidade da fala. Tecla Fenrir + Seta Esquerda: Diminui a velocidade da fala. Tecla Fenrir + Alt + Seta Direita: Aumenta o tom da fala. Tecla Fenrir + Alt + Seta Esquerda: Diminui o tom da fala. Tecla Fenrir + F3: Alterna entre som e mudo. Tecla Fenrir + F4: Alterna o modo de fala. Tecla Fenrir + Enter: Desabilita a fala temporariamente. Tecla Fenrir + Q: Sai do Fenrir. Tecla Fenrir + T: Fala a hora. Tecla Fenrir + T (duas vezes): Fala a data. Tecla Fenrir + C: Copia o texto selecionado para a área de transferência. Tecla Fenrir + V: Cola o texto da área de transferência. Para mais comandos, pressione a combinação Tecla Fenrir + H, assim você entra no modo de ajuda.
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### Exercícios
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1. Altere o volume do sistema.
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2. Altere o volume da voz.
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3. Altere a velocidade de leitura.
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4. Selecione e copie um texto para a área de transferência. Em seguida, cole o conteúdo.
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5. Verifique a hora e data atual.
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@ -0,0 +1,21 @@
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# Trabalhando Com Arquivos E Diretórios
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## Criando um diretório
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Para criar um diretório, usa-se o comando: *mkdir* seguido do nome do diretório
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Exemplo: *mkdir Documentos*
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O diretório Documentos será criado no diretório atual.
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Para conferir o resultado, basta digitar o comando: *ls* sem parâmetros, para exibir o conteúdo do diretório.
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### Exercícios
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1. Com base no exemplo acima, crie novos diretórios no diretório atual.
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2. Exiba o conteúdo do diretório corrente e verifique se seus diretórios foram criados.
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3. Exiba as informações detalhadas dos diretórios criados.
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4. Acesse cada diretório criado e volte para o diretório anterior.
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@ -0,0 +1,23 @@
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# Trabalhando com Diretórios e Arquivos
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## Criando e Escrevendo em Arquivos
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Agora vamos criar um arquivo. É possível criar um arquivo vazio usando o comando "touch". Exemplo: *touch "Bem Vindo.txt"* Observação: Para criar arquivos com mais de uma palavra, digite o nome entre " (aspas).
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Também podemos criar um arquivo e escrever um texto nele simultaneamente. Primeiramente vamos escolher um texto de exemplo que irá dentro desse arquivo. Para que o terminal imprima a mensagem "Bem vindo" podemos utilizar o comando echo, que irá imprimir esses dois argumentos ("Bem" e "vindo"): *echo Bem vindo* O resultado será a mensagem impressa no terminal. Enquanto digitamos comandos no terminal, uma espécie de histórico está sendo criada, se clicarmos no botão de seta para cima, voltamos ao comando anterior que foi executado. Usamos esse atalho para navegarmos pelos comandos, clicando mais vezes a seta pra cima, chegaremos a comandos digitados a mais tempo, a seta para baixo também funciona para voltar para os comandos mais atuais no histórico. Se quiser limpar o histórico de comandos, basta usar o comando: *clear* Mas antes disso, vamos usá-lo para voltar ao echo e passarmos apenas um argumento, colocando aspas duplas na mensagem que queremos imprimir: *echo "Bem vindo"* Mas o que queremos é executar esse comando redirecionando sua saída para um arquivo, para isso, utilizamos o caractere > (maior) depois da mensagem seguido pelo nome do arquivo que queremos salvar a mensagem: *echo "Bem vindo" > "Bem Vindo.txt"* O terminal já não imprime mais a mensagem, ela foi redirecionada para o arquivo, veja que se buscarmos novamente a lista de arquivos e diretórios usando o ls, teremos nosso arquivo Bem Vindo.txt listado. Observação 1: Cuidado com o parâmetro > (maior), pois este só adiciona conteúdo novo ao arquivo. Se for utilizado em um arquivo já escrito, o conteúdo anterior será apagado e substituído pelo atual. Para escrever mais conteúdo em um arquivo já escrito, utilize dois sinais de maior em vez de um. Exemplo: *echo "ao curso" >> "bem vindo.txt"* Agora o conteúdo contido no arquivo será: **Bem vindo ao curso** Veremos com detalhes na lição seguinte como ler arquivos inteiros ou trechos específicos deles. Observação 2: Ao redirecionar uma mensagem para um arquivo com o comando "echo", se este não existir, será criado no momento da execução do comando.
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### Exercícios
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1. Troque de diretório.
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2. Crie um arquivo vazio.
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3. Liste o conteúdo do diretório e verifique se o arquivo foi criado.
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4. Exiba uma mensagem no terminal.
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5. Volte no histórico de comandos digitados e redirecione a mensagem digitada para o arquivo criado anteriormente.
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6. Escreva outras mensagens no arquivo. Cuidado para não sobrescrever o conteúdo anterior.
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7. Limpe o histórico do terminal.
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@ -0,0 +1,35 @@
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# Trabalhando Com Diretórios E Arquivos
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## Exibindo Conteúdo de Arquivos
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Para ler o conteúdo de arquivos no Terminal, usamos o comando: *cat* Exemplo: *cat "Bem Vindo.txt"* A saída do comando cat será o texto presente dentro do arquivo "Bem Vindo.txt". Você também pode exibir o conteúdo com numeração de linhas, para isso utilize o parâmetro: -n Exemplo: *cat -n "Bem Vindo.txt"*
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Observação: Para todos os comandos envolvendo arquivos ou diretórios, existe a possibilidade de escrevermos apenas uma parte do nome deles e buscar um específico utilizando a tecla "TAB". Se houver apenas um arquivo com o início do nome digitado, o terminal o preenche automaticamente ao apertarmos a tecla.
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## Criando e editando com Cat
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O comando "cat" tem outras funcionalidades bastante interessantes. Com ele, é possível criar um arquivo e inserir dados com o parâmetro: > (maior). Digite o seguinte comando: *cat > teste* Em seguida tecle "enter". O arquivo teste foi criado, e agora você pode inserir dados nele. Exemplo: *Este é um arquivo de teste.* Quando terminar de digitar, pressione o atalho "CTRL + D". O arquivo será salvo e a tela de edição será fechada. Confira o resultado digitando: *cat teste* A saída será: **Este é um arquivo de teste.**
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## Concatenação
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Também é possível utilizar o comando "cat" para concatenar conteúdo de arquivos. Vamos juntar o conteúdo do arquivo "Bem Vindo.txt" com o conteúdo do arquivo "teste" copiando para um novo arquivo. Digite: cat "Bem Vindo.txt" teste > arquivo_concatenado Agora verifique o conteúdo do arquivo "arquivo_concatenado". **Bem Vindo Este é um arquivo de teste.**
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## Exibindo início e fim de arquivos
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Existem dois comandos que permitem exibir o início e o fim de um arquivo, são eles "head" e "tail". O "head" exibe as primeiras linhas de um arquivo. Por padrão, ele exibe as 10 primeiras, mas é possível aumentar ou diminuir esse valor com o parâmetro: -n seguido do número de linhas que deseja exibir. Exemplo: *head -n 1 arquivo_concatenado* Ele exibirá apenas a primeira linha do arquivo.
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O "tail" exibe o fim do arquivo e funciona como o "head". Possui o mesmo valor padrão de linhas exibidas e o mesmo parâmetro para mudar a exibição. Exemplo: *tail -n 1 arquivo_concatenado* Ele exibirá apenas a última linha do arquivo.
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### Exercícios
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1. Verifique os arquivos existentes no diretório corrente.
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2. Exiba o conteúdo dos arquivos existentes.
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3. Crie um novo arquivo e insira dados nele.
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4. Copie os dados de vários arquivos para um arquivo novo.
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5. Leia o arquivo e numere as linhas.
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6. Exiba: a) As duas primeiras linhas do arquivo criado. b) As três últimas linhas do arquivo criado.
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@ -0,0 +1,29 @@
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# Trabalhando Com Diretórios E Arquivos
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## Copiando, Movendo, Renomeando e Removendo
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Para copiar um arquivo, usamos o comando: *cp* Vamos copiar o arquivo teste para o diretório Documentos: *cp teste Documentos* Verifique com o comando "ls" e veja o resultado: *ls Documentos* Também é possível copiar o conteúdo de um arquivo para outro, utilizando o comando da mesma maneira. *cp teste teste2* O conteúdo de teste foi copiado para teste2. Para verificar, basta ler o conteúdo de ambos com o comando "cat".
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Para copiar um diretório para outro, basta usar o parâmetro "-r". Criaremos o diretório Documentos2 e copiaremos Documentos para dentro dele. Exemplo: *mkdir Documentos2* *cp -r Documentos Documentos2* O diretório Documentos foi copiado para Documentos2. Liste o conteúdo e verifique o resultado.
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Para mover um arquivo, utilizamos o comando "mv". Exemplo: *mv teste Documentos* O arquivo foi movido para o diretório Documentos. Verifique com o comando "ls". Para renomear um arquivo ou diretório, basta digitar primeiro o nome original e depois o novo nome. Exemplo: *mv teste teste2* O arquivo teste agora chama-se teste2. Para mover um diretório, basta fazer exatamente como foi feito com arquivos. O comando "mv" já é recursivo, o que dispensa o parâmetro "-r".
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Para remover um arquivo, usamos o comando "rm". Exemplo: *rm teste* O arquivo teste foi removido. Para remover um diretório vazio, usamos o comando "mrdir". Exemplo: *rmdir Documentos* Como temos arquivos nesse diretório, ele não foi removido. Portanto, para diretórios contendo conteúdo, usamos o comando "rm -r". Exemplo: *rm -r Documentos* Agora o diretório foi removido com todo o seu conteúdo. Não se esqueça de conferir o resultado de cada alteração com os comandos "ls" e "cat".
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### Exercícios
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1. Crie um arquivo, escreva um conteúdo e copie para outro diretório.
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2. Copie o conteúdo desse arquivo para outro arquivo.
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3. Copie um diretório para outro.
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4. Mova seus arquivos para outro diretório.
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5. Renomeie o arquivo de teste.
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6. Mova um diretório para outro.
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7. Apague o arquivo de teste.
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8. Apague o diretório criado para teste.
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@ -0,0 +1,35 @@
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# Trabalhando Com Diretórios E Arquivos
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## Trocando de Diretório
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Agora que já foi mostrado o conteúdo de diretórios, é hora de saber como navegar de um diretório para o outro.
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O comando usado para trocar de diretório é o: *cd*
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Existem vários parâmetros para combinarmos ao comando e trocar de diretórios. Eles serão listados a seguir:
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/ Este parâmetro navega até o diretório / mais conhecido por Diretório Raiz ou "Root". Todos os demais diretórios são criados dentro do diretório raiz. Exemplo: *cd /* Se listar o conteúdo do diretório, perceberá que foi alterado.
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~ Este parâmetro aponta diretamente para o diretório "Home" do usuário (ou pasta do usuário). Exemplo: *cd ~*
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- Este parâmetro navega até o último diretório em que esteve. Considerando que os comandos anteriores foram executados, se esteve no diretório raiz e em seguida foi para o diretório de usuário, usando o comando a seguir, voltará para o diretório raiz, que é o último visitado antes do diretório atual. Exemplo: *cd -*
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Para navegar até um diretório dentro do atual, basta digitar cd seguido do nome do diretório. No exemplo a seguir, utilizarei o diretório Documentos dentro da minha pasta "Home". Exemplo: *cd Documentos* Alternativamente, é possível digitar o caminho completo do diretório. Exemplo: *cd /home/roberta/Documentos*
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.. Este parâmetro volta ao diretório anterior na hierarquia. Considerando que estejamos no diretório Documentos, de acordo com o exemplo anterior, usando esse parâmetro é possível voltar para o diretório "home". Exemplo: *cd ..*
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Observação: Quando trocar de diretório, utilize o comando: *ls* para verificar o conteúdo do diretório e certificar-se de que navegou ao diretório correto.
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### Exercícios
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1. Navegue ao diretório raiz.
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2. Liste o conteúdo do diretório e entre em algum de sua escolha.
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3. Volte ao diretório anterior.
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4. Navegue até o diretório home.
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5. Navegue ao último diretório visitado.
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6. Navegue a outro diretório utilizando o caminho completo do mesmo.
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@ -0,0 +1,21 @@
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# Trabalhando Com Diretórios E Arquivos
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## Uso do Diff
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O comando "diff" compara o conteúdo de dois arquivos ou diretórios e exibe a diferença entre eles, e isso inclui arquivos compactados com gzip. Os parâmetros aceitos no comando são: -i: Ignora diferenças entre maiúsculas e minúsculas. -E: Ignora diferenças de tabulação. -b: Ignora diferenças de quantidade de espaços em branco. -w: Ignora qualquer espaço em branco. -B: Ignora linhas em branco. -a: Compara os arquivos como arquivos de texto, mesmo que não sejam. -q: Mostra apenas se o conteúdo é igual ou diferente. -y: Mostra os arquivos em colunas, exibindo as diferenças. -t: Converte tabulações em espaços. -r: Compara recursivamente o conteúdo de diretórios.
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O comando reporta, basicamente, o que é preciso alterar no arquivo que vem primeiro, para que fique igual ao último.
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Para comparar dois arquivos, digite: *diff arquivo1 arquivo2* Se os arquivos forem diferentes, vai aparecer o número da linha onde isso ocorre, seguido de uma letra: a: Indica que uma informação deve ser adicionada. c: Indica que uma informação deve ser substituída. d: Indica que uma informação deve ser deletada.
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> : Indica que a informação depois dele deve ser incluída. <: Indica que a informação depois dele deve ser excluída. -: Separa informações.
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Para comparar arquivos compactados, digite: *zdiff arquivo1.gz arquivo2.gz*
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### Exercícios
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1. Compare dois arquivos e exiba a saída em colunas.
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2. Compare dois arquivos ignorando diferença de maiúsculas e minúsculas.
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3. Compare dois arquivos compactados ignorando diferenças entre maiúscula e minúscula, espaços e linhas em branco e exiba o resultado em colunas.
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@ -0,0 +1,39 @@
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# Trabalhando Com Diretórios E Arquivos
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## Utilização do Find
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O comando "find" é utilizado para pesquisar arquivos e diretórios no sistema sob vários critérios.
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## Pesquisando Arquivos e Diretórios Pelo Nome
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Para pesquisar um arquivo pelo nome no diretório atual, digite: *find . -name Nome-ARQUIVO.txt* Observação: Esse comando diferencia maiúsculas de minúsculas. Para ignorá-las, basta utilizar a letra "i" antes do parâmetro "name", da seguinte forma: *find . -iname Nome-ARQUIVO.txt*
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Para pesquisar um arquivo pelo nome em um diretório específico, digite: *find diretorio -iname nome-arquivo.txt*
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Para pesquisar um diretório pelo nome, digite: *find / -type d -name NOME-do-Diretório*
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## Pesquisando Arquivos Por Extensão
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Para pesquisar arquivos pela sua extensão (txt, por exemplo), digite: *find / -type f -name “*.txt”*
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## Pesquisando Arquivos Por Tamanho
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Para pesquisar arquivos por tamanho (maiores que 500 MB, por exemplo), digite: *find diretorio -size +500M* Observação: Se quiser o tamanho em GB, basta substituir o "M" por "G". O sinal de mais pesquisa por tamanhos maiores e o sinal de menos por tamanhos menores.
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## Pesquisando Arquivos Com Modificações
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Para pesquisar arquivos modificados recentemente (nos últimos 5 dias, por exemplo), digite: *find /home/ -mtime -5*
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### Exercícios
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1. Pesquise arquivos pelo nome no diretório atual.
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2. Pesquise arquivos pelo nome em outros diretórios ignorando letras maiúsculas.
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3. Pesquise diretórios pelo nome ignorando letras maiúsculas.
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4. Pesquise arquivos com a extensão "pdf".
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5. Pesquise arquivos de tamanho superior a 1 GB.
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6. Pesquise arquivos que foram modificados no último dia.
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@ -0,0 +1,25 @@
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# Arquivos e Diretórios
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## Utilização do Grep
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O comando "grep" é utilizado para buscar palavras específicas no nome de um arquivo ou em seu conteúdo.
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## Pesquisando em Nomes de Arquivos
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Para encontrar arquivos que tenham determinada palavra (teste, por exemplo), digite: *ls | grep teste* Observação: O "ls" é usado para listar os arquivos que tem a palavra correspondente.
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Para pesquisar arquivos com extensão, digite: *ls | -E grep teste.txt* Observação: O parâmetro "E" é usado para que o "grep" aceite pontos e alguns outros caracteres.
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## Pesquisando no Conteúdo dos Arquivos
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Para pesquisar uma palavra ou frase contidas em um arquivo, digite: *grep oi teste.txt* O comando retorna todas as linhas do arquivo "teste.txt" que contenham "oi". Observação: Para definir uma frase, coloque entre aspas, caso contrário o "grep" considera que a segunda palavra já faz parte do nome do arquivo. Por exemplo: *grep "bom dia" teste.txt* O comando retornará todas as linhas que contenham a frase "bom dia".
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### Exercícios
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1. Pesquise palavras em nomes de arquivos.
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2. Pesquise palavras em nomes de arquivos com extensão.
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3. Pesquise palavras dentro de arquivos.
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4. Pesquise frases dentro de arquivos.
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@ -0,0 +1,25 @@
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# Trabalhando Com Diretórios E Arquivos
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## Uso do Touch
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O comando "touch é usado para alterar a data e hora de acesso e de modificação de arquivos. É possível alterar as duas simultaneamente ou apenas uma delas. Antes de prosseguir, veja a legenda abaixo: A: Representa os dígitos do ano. M: Representa os dígitos do mês. D: Representa os dígitos do dia. H: Representa os dígitos da hora. M: Representa os dígitos do minuto. S: Representa os dígitos do segundo.
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## Alterando a Data e hora de Acesso
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Para alterar a data e hora de acesso de um arquivo, digite o seguinte comando: *touch -t AAAAMMDDhhmm.ss -a arquivo* O parâmetro "-a" indica acesso.
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## Alterando a Data e Hora de Modificação
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Para alterar a data e hora de modificação de um arquivo, digite o seguinte comando: *touch -t AAAAMMDDhhmm.ss -m arquivo* O parâmetro "-m" indica modificação.
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## Alterando a data e hora de acesso e modificação
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Para alterar data e hora de acesso e modificação de um arquivo simultaneamente, digite o seguinte comando: *touch -t AAAAMMDDhhmm.ss arquivo* Observação: Se o arquivo não existir, ele será criado com a data e hora definidas no comando.
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### Exercícios
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1. Altere a data e hora de acesso de um arquivo para 25/03/2009 06:25:44.
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2. Altere a data e hora de modificação de um arquivo para o dia anterior ao meio-dia.
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3. Altere a data e hora de acesso e modificação de um arquivo.
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@ -0,0 +1,48 @@
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# Trabalhando Com Diretórios E Arquivos
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## Verificando o Diretório Atual e Seu Conteúdo
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Para iniciar as atividades, é fundamental conhecer o terminal e seu conteúdo.
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Ao abrir o terminal, estamos em algum diretório do sistema. Para descobrir o diretório, basta digitar o comando: *pwd*
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A saída será algo parecido com: **/home/roberta**
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O nome depois de /home varia, de acordo com o usuário logado no sistema.
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Para exibir a lista de diretórios e arquivos existentes dentro do diretório atual, basta utilizar o comando: *ls*
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Exemplo: *ls*
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Será exibido na tela algo como: **Documentos** **Teste.txt**
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Note que há um diretório criado, o diretório Documentos. Também há o arquivo Teste.txt. Posteriormente será ensinado como criar diretórios e arquivos.
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O comando ls possui alguns outros parâmetros importantes, que serão listados abaixo:
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-l Exibe informações dos arquivos e diretórios, como tamanho, dono, grupo, data, etc. Se for diretório, as informações começarão com a letra 'd'. Exemplo: *ls -l* Todas as informações dos seus arquivos e diretórios serão exibidas.
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-a Lista arquivos e diretórios ocultos. Exemplo: *ls -a* Todos os arquivos e diretórios ocultos serão exibidos. Observação: Nomes de diretórios e arquivos ocultos começam com um . (ponto).
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Os parâmetros também podem ser combinados, veja o exemplo: *ls -la* Este comando exibe as informações de todo o conteúdo, inclusive do conteúdo oculto.
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Existe um atalho equivalente ao comando acima: *ll* Exibirá exatamente o mesmo conteúdo do comando anterior.
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* Exibe o conteúdo do diretório corrente e, caso exista diretórios dentro deste, exibe também o conteúdo deles. Exemplo: *ls * *
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Existe também outro comando bem útil, que permite saber o tipo de cada arquivo. Exemplo: *file teste.txt* A saída será algo parecido com: **Teste.txt: ASCII Text** Serve também para diretórios, veja o exemplo: *file Documentos* A saída será parecida com: **Documentos: Directory**
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Observação: No terminal, há diferença entre maiúsculas e minúsculas. Portanto, preste atenção ao digitar comandos, nomes de diretórios e arquivos.
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### Exercícios
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1. Descubra qual o diretório atual em que se encontra.
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2. Exiba o conteúdo do diretório corrente.
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3. Exiba informações dos arquivos e diretórios.
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4. Exiba o conteúdo oculto dentro do diretório corrente.
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5. Exiba informações de todos os arquivos e diretórios, incluindo os ocultos. Em seguida, faça o mesmo utilizando o atalho.
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6. Verifique o tipo de cada conteúdo, inclusive diretórios.
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@ -0,0 +1,17 @@
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# Git
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## Clone e Adição de Arquivos
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Com o Git configurado e uma conta criada no GitHub, é hora de começar a trabalhar em um projeto. Para isso, é necessário clonar o repositório criado previamente no GitHub em seu computador.
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Abra o terminal e navegue até uma pasta que queira utilizar para essa finalidade. Execute o seguinte comando: *git clone https://github.com/usuario/repositorio.git* Onde: usuario: É o nome do seu usuário no GitHub. repositorio: É o nome que você digitou na criação do repositório.
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Uma pasta com o nome do seu repositório será criada. Navegue até ela para começar a interagir com o repositório. Como exemplo, crie um arquivo de texto nessa pasta e digite algo. Salve e feche o arquivo. Agora, execute o seguinte comando: *git status* Esse comando mostra o status do seu trabalho, como por exemplo os arquivos, modificações e se estão prontos para serem publicados. Nesse caso, o seu arquivo de texto não está pronto para ser enviado ao GitHub. Para isso ainda falta um comando: *git add .* Ao contrário do que parece, esse comando não está adicionando um arquivo novo no repositório, e sim preparando os arquivos para serem enviados ao GitHub. Você também pode definir apenas arquivos específicos digitando seus nomes, se não quiser enviar todos eles.
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### Exercícios
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1. Abra o terminal, navegue até uma pasta nova de trabalho e clone seu repositório criado anteriormente no GitHub.
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2. Vá até a pasta criada e crie arquivos nela.
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3. Adicione os arquivos, preparando-os para serem enviados para o GitHub.
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@ -0,0 +1,25 @@
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# Git
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## Commit, Pull e Push
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Agora que arquivos já foram adicionados e preparados para envio, será demonstrado como enviar esses arquivos para o GitHub.
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## Commit
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Um commit serve para documentar as alterações feitas naquele projeto. Com os arquivos já preparados com o comando "git add .", é hora de fazer o primeiro commit: *git commit -m "Escreva as alterações realizadas aqui". Pronto, suas alterações já estão documentadas, prontas para serem publicadas.
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## Pull
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O pull serve para atualizar o repositório na sua máquina. Se alguém já alterou o projeto antes de você, é necessário obter essas modificações antes de enviar as suas, para manter o repositório sempre atualizado. Para isso, basta digitar: *git pull*
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## Push
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Você modificou os arquivos, commitou descrevendo o que fez exatamente naquela modificação e agora precisa enviar tudo isso para o servidor. O push empurra as suas modificações para o servidor, incluindo-as no histórico do projeto. Execute: *git push -u origin master* Pronto, suas alterações foram enviadas para o repositório no GitHub.
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### Exercícios
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1. Faça seu primeiro commit e adicione um comentário.
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2. Faça um pull do projeto.
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3. Envie as alterações para o GitHub.
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@ -0,0 +1,21 @@
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# Git
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## Configuração do Git
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Com o Git em seu sistema, basta configurá-lo para ter acesso à sua conta e repositórios no GitHub. Você só precisa fazer uma vez. As configurações serão mantidas entre atualizações. Você também poderá alterá-las a qualquer momento executando os comandos novamente.
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O Git vem com uma ferramenta chamada git config que permite a você ler e definir variáveis de configuração que controlam todos os aspectos de como o Git opera. Abra o terminal e digite os comandos a seguir: *git config --global user.name "Seu Nome"* *git config --global user.email "Seu e-mail"* Estas configurações ficam alocadas no arquivo "~/.gitconfig", onde o ~ é o seu diretório home. Quando precisar definir um nome e e-mail específicos para um projeto, basta repetir os comandos sem o parâmetro "--global".
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## Configuração do Repositório
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Para enviar e receber as alterações corretamente, é necessário configurar o repositório no computador. O primeiro passo é transformar uma pasta em um repositório. Crie uma nova pasta e execute o comando: *git init* Um repositório vazio será iniciado.
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## Adicionando o Endereço do Repositório
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Agora, o endereço do repositório criado anteriormente no GitHub será configurado no terminal. Execute o comando: *git remote add origin https://github.com/usuario/repositorio.git* A expressão "origin" será usada toda vez que for enviar alterações para esse repositório. Você pode atribuir outro nome, basta não se esquecer dele na hora de publicar novidades no GitHub. Para ver a lista de todos os repositórios adicionados, digite: *git remote*
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### Exercícios
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1. Abra o terminal e configure o Git para um único projeto.
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2. Configure o Git de forma global, para todos os projetos que for criar.
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@ -0,0 +1,23 @@
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# Git
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## Introdução ao Git e GitHub
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## O Que é Git?
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O Git é um sistema de controle de versão de arquivos. Através dele, podemos desenvolver projetos na qual diversas pessoas podem contribuir simultaneamente no mesmo, editando e criando novos arquivos e permitindo que os mesmos possam existir sem o risco de suas alterações serem sobrescritas. Se não houver um sistema de versão, imagine o caos entre duas pessoas abrindo o mesmo arquivo ao mesmo tempo. Uma das aplicações do git é justamente essa, permitir que um arquivo possa ser editado ao mesmo tempo por pessoas diferentes. Basta instalar o Git utilizando o terminal.
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## O que é github?
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O GitHub é um serviço web que pode ser usado gratuitamente e oferece diversas funcionalidades extras aplicadas ao git. Resumindo, você poderá usar gratuitamente o github para hospedar seus projetos pessoais online. Para isso, basta criar uma conta no site e configurar suas informações de usuário e senha no Git via terminal. O github não possui instalação, ele é um serviço, e caso você não tenha uma conta, chegou a hora de criá-la no seguinte endereço: [Link para o GitHub](https://github.com/) Após criar a conta, basta navegar pela página e criar um novo repositório. Quando o repositório é criado, existe um arquivo chamado "readme.md" que vai conter a descrição do seu novo projeto. Após a criação, o repositório estará disponível em um link composto da seguinte maneira: *https://github.com/usuario/repositorio* Onde: usuario: É seu nome de usuário do GitHub. repositorio: É o nome que você deu ao novo repositório.
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### Exercícios
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1. O que é Git?
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2. O que é GitHub?
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3. Qual a função do arquivo "Readme.md"?
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4. Acesse o site do GitHub e crie uma conta.
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5. Crie um repositório no GitHub.
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@ -0,0 +1,15 @@
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# Rede
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## Utilização do Wget
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O Wget é muito útil para fazer downloads de endereços na Internet. Suas principais vantagens é a possibilidade de restringir o tipo de arquivo a ser baixado e a possibilidade de retomar o download de onde parou, caso este seja interrompido. Para fazer um download, basta fornecer o link do que desejar baixar. Exemplo: *wget http://www.site.com.br/download/arquivo-exemplo.zip* Abaixo, seguem alguns parâmetros do Wget: -r: Download recursivo. -nd: Não baixar diretórios, apenas os arquivos. -c: Retomar o download de onde parou. Exemplo: *wget -c http://www.site.com.br/download/arquivo-exemplo.zip* --accept=: Baixar apenas arquivos especificados. Por exemplo, se quiser baixar apenas arquivos .zip, digite: *wget -r --accept=zip http://www.site.com.br/download//*. É possível especificar várias extensões, separando por vírgulas. Se quiser fazer vários downloads, basta colocar todos os links em um arquivo e passar o caminho dele como parâmetro. Exemplo: *wget -i arquivo_com_urls.txt*
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### Exercícios
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1. Faça um download da Internet.
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2. Faça download de arquivos com a mesma extensão.
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3. Baixe arquivos sem seus diretórios.
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4. Reuna vários links em um arquivo e faça download.
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@ -0,0 +1,31 @@
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# Gerenciamento de Pacotes
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## Instalando e Removendo Pacotes
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No Linux, os programas são disponibilizados em forma de pacotes. Existem repositórios (o local onde os pacotes ficam armazenados) oficiais e dos próprios usuários.
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## Instalando um Pacote
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Para instalar um pacote ou programa, execute o seguinte comando no terminal: *sudo pacman -S pacote* Será solicitada a sua senha de administrador. Basta digitá-la e pressionar "enter".
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## Removendo um Pacote
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Para remover um pacote, execute o seguinte comando: *sudo pacman -R pacote*
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## Opções:
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Abaixo serão listadas algumas opções extras do comando "pacman": Procurar pacote: *sudo pacman -Ss pacote* Listar todos os pacotes instalados: *sudo pacman -Q* Desinstalar pacotes, dependências e todos os registros: *sudo pacman -Rscn* Procurar atualização: *sudo pacman -Su*
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### Exercícios
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1. Pesquise um pacote.
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2. Instale um pacote no computador.
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3. Procure atualizações dos pacotes.
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4. Liste todos os pacotes instalados no computador.
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5. Remova um pacote.
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6. Remova um pacote com todas as dependências e registros.
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@ -0,0 +1,15 @@
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# Gerenciamento de Pacotes
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## Opções Avançadas
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O "pacman" tem opções interessantes para gerenciar pacotes. Abaixo serão listados mais alguns comandos úteis: Instalar pacotes sem precisar de confirmação: *sudo pacman -S pacote noconfirm* Instalar pacotes sem dependências: *sudo pacman -Sdd* Listar pacotes desnecessários (sem dependências): *sudo pacman -Qdt* Apagar pacotes desnecessários (sem dependências): *sudo pacman -Rns $(pacman -Qqdt)* Apagar pacotes e deixar suas dependências no computador: *sudo pacman -Rdd*
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### Exercícios
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1. Instale pacotes ignorando as dependências.
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2. Instale pacotes sem precisar de confirmação.
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3. Liste pacotes que não possuem dependências e os remova.
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4. Remova pacotes deixando as dependências no computador.
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@ -0,0 +1,13 @@
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# Permissões
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## Alterando o Dono e / ou Grupo de Arquivos
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O comando "chown" permite alterar o dono e/ou grupo de um arquivo. Os parâmetros do comando são: -c: Informa quais arquivos estão sendo alterados. -R: Altera, recursivamente, o dono e/ou grupo. Exemplo: *chown -Rc aluno:informatica teste* O comando acima atribui o diretório teste e todos os arquivos dele ao usuário aluno e ao grupo informática. Para alterar apenas o dono, digite: *chown -Rc aluno teste* Para alterar apenas o grupo, digite: *chown -Rc :informatica teste*
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### Exercícios
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1. Altere o dono do diretório teste para seu nome e o grupo para informática.
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2. Altere apenas o dono do diretório.
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3. Altere apenas o grupo do diretório.
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@ -0,0 +1,17 @@
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# Permissões
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## Atribuindo Permissões
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O comando "chmod" atribui permições de acesso a um arquivo ou diretório. Os parâmetros são: u: Permissão para o dono (user). g: Permissão para o grupo (group). o: Permissão para usuários que não são membros do grupo (others). a: Permissão para todos (all). r: Leitura. w: Gravação. x: Execução (para arquivos) ou autorização de acesso (para diretórios). Exemplo: *chmod ug+rw teste.txt* O comando define que o arquivo "teste.txt" tem permissão de leitura (r) e gravação (r) para usuários e membros do grupo. Também é possível definir permissões com números: 0: Sem permissão. 1: Permissão de execução. 2: Permissão de gravação. 3: Permissão de gravação e execução. 4: Permissão de leitura. 5: Permissão de leitura e execução. 6: Permissão de leitura e gravação. 7: Permição de leitura, gravação e execução. Os números são interpretados da direita para a esquerda, de modo que o último número definido no comando será a permissão para outros usuários, o do meio será para membros do grupo e o primeiro para o dono. Exemplo: *chmod 764 teste.txt* O comando acima define permissão de leitura, gravação e execução para o dono (7), leitura e gravação para os membros do grupo (6) e somente leitura para outros usuários (4).
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### Exercícios
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1. Defina permissão de leitura, gravação e execução para o dono do arquivo, para membros do grupo, e somente leitura para outros usuários.
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2. Defina permissão de leitura, gravação e execução para o dono, somente leitura para o grupo e nenhuma permissão para outros usuários.
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3. Defina permissão de leitura, gravação e execução para o grupo e somente leitura para outros usuários.
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4. Defina permissão de leitura, gravação e execução para todos.
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5. Defina permissão de leitura, gravação e execução para o dono, leitura e execução para membros do grupo e somente execução para todos os usuários.
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@ -0,0 +1,19 @@
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# Utilização de Alias
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Um recurso muito interessante disponível no sistema operacional é o Alias. Um Alias nada mais é do que um apelido para determinada instrução. É muito útil, especialmente, para comandos grandes e que necessitam ser usados com frequência. Para conhecer a lista de alias disponível, digite: *alias*
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## Criando um Alias
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É muito simples criar um alias. Por exemplo, em vez de digitar "clear" para limpar o terminal, poderíamos digitar apenas "cl". Para isso, digite: *alias cl='clear'* O comando funciona da seguinte forma: Em primeiro lugar vem o apelido, e depois a instrução correspondente.
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## Tornando o Alias Fixo
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O único problema é que todo alias criado dessa forma só funcionará enquanto o seu usuário estiver ativo. Para tornar um alias fixo no seu usuário, é preciso adicioná-lo no arquivo ".bashrc" que está na pasta home do usuário em questão. Ao abrir o arquivo, note que existem várias configurações. Existe uma sessão específica para alias. Procure por: "# some more ls aliases". Adicione seu alias nessa sessão, com a mesma sintaxe já feita no terminal. Salve o arquivo e saia do editor. Depois, tente executar seu alias. Ele não funcionará, pois o terminal ainda não leu o arquivo para aplicar a configuração. Para isso, você pode encerrar o terminal e abrir novamente, ou então utilizar o comando "source" da seguinte forma: *source .bashrc* Agora sim, digite novamente seu alias e veja que funcionará normalmente.
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### Exercícios
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1. Atribua um apelido a um comando que julgue importante.
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2. Edite o arquivo de configuração e torne seus aliases fixos.
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3. Escolha um dos métodos para que o terminal leia o arquivo e aplique a configuração.
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content/locales/pt_BR/lessons/uso-do-screen-09-02-2018.md
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content/locales/pt_BR/lessons/uso-do-screen-09-02-2018.md
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@ -0,0 +1,23 @@
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# Screen
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## Uso do Screen
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O Screen é um multiplexador de terminais que permite ao usuário, em uma mesma sessão, abrir várias janelas e realizar atividades paralelas. Se você precisa realizar outra tarefa enquanto faz um download, por exemplo, o screen é muito útil, já que é possível abrir outra tela de terminal enquanto seu download é feito em segundo plano.
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## Utilização
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Para utilizar o screen, basta digitar: *screen* Nada vai aparecer, mas o screen estará aberto nesse momento. Agora, você pode executar a tarefa que quer deixar em segundo plano enquanto faz outras. Depois disso, pressione a combinação: *Ctrl+A D* Essa combinação de teclas fará com que essa sessão virtual seja separada (detached) da sessão original, liberando por consequência o terminal para realização de outra tarefa. Para listar as sessões abertas, digite: *screen -ls* Se você estiver em outra sessão e quiser restaurar a anterior, para verificar o estado de download, por exemplo, digite: *screen -r* Observação: Quando o comando tem uma letra separada, como o comando visto acima (Ctrl+A D, por exemplo), significa que Ctrl+A devem ser pressionadas ao mesmo tempo, e o D deve ser pressionado só após soltar as teclas anteriores.
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## Múltiplas Telas
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Para criar e navegar por mútiplas telas dentro do screen, veja os comandos a seguir: Ctrl+A c: Criar nova janela. Ctrl+A p: Ir para a tela anterior. Ctrl+A n: Ir para a tela seguinte. Para fechar o screen, execute: *exit*
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### Exercícios
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1. Abra o terminal, execute o screen e inicie o download de um arquivo grande.
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2. Crie mais telas e execute outras tarefas.
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3. Navegue entre as telas, indo para as telas seguintes e voltando.
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4. Restaure a tela do download para verificar seu andamento.
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