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# Discos e Partições
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## Formatação de Disco
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Formatar um disco é útil em várias situações: Quando for necessário reinstalar o sistema operacional, ou quando for preciso utilizar outro sistema de arquivos. Para isso, será usado o programa mkfs. O mkfs torna fácil formatar drives de vários tipos no Linux, tais como pendrives, cartões de memória, HDs, SSDs, etc. O aplicativo permite várias opções e parâmetros de uso, que lhe conferem grande versatilidade para realizar a tarefa. Observação: É importante ser cuidadoso. Não é possível desfazer a formatação depois. Portanto, tenha sempre a certeza de que está formatando o drive certo.
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## Como Formatar
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Para formatar um pendrive, localizado em /dev/sdc1, por exemplo, deve-se primeiro desmontar o dispositivo com o comando: *sudo umount /dev/sdc1* Agora já é possível criar um sistema de arquivos nele. O comando a seguir formata e apaga todo o conteúdo do dispositivo e cria um sistema de arquivos ext3 nele: *sudo mkfs -t ext3 -l pendrive -I /dev/sdc1* Se você não especificar o sistema de arquivos a ser construído no dispositivo, o mkfs vai usar o ext2 como padrão. Os parâmetros usados tem o seguinte significado: -t: Tipo de sistema de arquivos. -n: Nome que será dado ao novo disco formatado.
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Para usar o novo disco, é preciso montá-lo com o seguinte comando: mount /dev/sdc1 /mnt -t ext3
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### Exercícios
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1. Utilize uma unidade de armazenamento vazia, como um pendrive, por exemplo, e formate.
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2. Configure o sistema de arquivos ext4.
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3. Utilize a unidade formatada para armazenar conteúdo.
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# Discos e Partições
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## Identificação de Discos e Partições
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No Linux, os dispositivos existentes em seu computador (como discos rígidos, pen-drives, tela, portas de impressora, modem, etc.,) são identificados por um arquivo referente a este dispositivo no diretório "/dev". A identificação é feita da seguinte forma: Diretório: Local onde são armazenados os dispositivos existentes. Sigla: Identifica o tipo de disco (sd: SATA/SCSI, hd: IDE, fd: Disquete, etc.). Letra: Identifica o disco rígido (A: 1º, B: 2º, etc.). Número: Identifica o número da partição no disco rígido. Veja alguns exemplos: /dev/fd0: Primeira unidade de disquetes. /dev/sda: Primeiro disco rígido SATA ou SCSI. /dev/sda1: Primeira partição do primeiro disco rígido SATA ou SCSI. /dev/sr0: Primeiro CD-ROM SATA ou SCSI. /dev/hda: Primeiro disco rígido IDE. /dev/hda1: Primeira partição do primeiro disco rígido IDE. Caso utilize pen-drives, memória flash, as unidades serão detectadas como sdc, sdd, e assim por diante.
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### Exercícios
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1. Como os discos e partições são identificados no Linux?
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2. Como seria identificada a segunda partição do segundo disco rígido SATA?
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3. Como seria identificado um pen-drive?
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4. Como seria identificada a terceira partição do primeiro disco rígido IDE?
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# Discos e Partições
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## Introdução a Partições
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Partições são divisões existentes no disco rígido que marcam onde começa e onde termina um sistema de arquivos. As partições nos permitem usar mais de um sistema operacional no mesmo computador, ou dividir o disco rígido em uma ou mais partes para ser usado por um único sistema operacional. Para gravar os dados, o disco rígido deve ser primeiro particionado, e depois a partição deve ser formatada. Após criada e formatada, a partição será automaticamente identificada como um dispositivo no diretório "/dev", e deve ser montada para permitir seu uso. Uma partição de disco não interfere em outras partições existentes. Para particionar o disco, é necessário um programa de particionamento. Os mais comuns são: "fdisk", "cfdisk", e "Disk Druid". Observação: Quando se apaga uma partição, você estará apagando TODOS os arquivos existentes nela!
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### Exercícios
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1. O que é uma partição?
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2. Quais as finalidades de uma partição?
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3. Onde as partições são identificadas no sistema?
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4. Quais os programas de particionamento de disco mais comuns no Linux?
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# Discos e Partições
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## Sistema de Arquivos
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Um sistema de arquivos é um conjunto de estruturas lógicas e de rotinas, que permitem ao sistema operacional controlar o acesso ao disco rígido. O sistema de arquivos é criado durante a "formatação" da partição de disco. Após a formatação, toda a estrutura para leitura/gravação/permissões de arquivos e diretórios pelo sistema operacional estará pronta para ser usada. Normalmente este passo é feito durante a instalação de sua distribuição GNU/Linux. Cada sistema de arquivos tem uma característica em particular, mas seu propósito é o mesmo: Oferecer ao sistema operacional a estrutura necessária para ler/gravar os arquivos/diretórios. Abaixo segue alguns exemplos de sistemas de arquivos existentes: Ext2: Usado em partições Linux Nativas para o armazenamento de arquivos. Ext3: Este sistema de arquivos possui melhorias em relação ao ext2, como destaque o recurso de journaling e suporte a arquivos de até 16Gb. Ele também é totalmente compatível com o ext2 em estrutura. O journal mantém um log de todas as operações no sistema de arquivos, caso aconteça uma queda de energia elétrica (ou qualquer outra anormalidade que interrompa o funcionamento do sistema), o comando "fsck" verifica o sistema de arquivos no ponto em que estava quando houve a interrupção, evitando a demora para checar todo um sistema de arquivos (que pode levar minutos em sistemas de arquivos muito grandes). FAT32: Usado no DOS e oferece suporte a discos de até 2 Terabytes. Não possui suporte a permissões e journaling. NTFS: Formato nativo de discos de sistemas operacionais Windows XP e superiores. Possui suporte a permissões de acesso e compactação nativa.
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### Exercícios
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1. O que é um sistema de arquivos?
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2. Qual o objetivo do sistema de arquivos?
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3. Quando o sistema de arquivos é criado?
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4. Cite outros exemplos de sistemas de arquivos.
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